Informativo

Pele de amendoim pode ajudar a prevenir diabetes e obesidade

20/04/2017

Segundo estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP), compostos naturais da pele de amendoim podem auxiliar na prevenção do diabetes e da obesidade. O trabalho resulta de uma tese feita pelo cientista de alimentos Adriano Costa de Camargo e demonstrou que subprodutos da indústria processadora de amendoim e uva podem ser ricos em compostos bioativos.

“O que acontece é que esses compostos neutralizam a ação de radicais livres a partir da sua função antioxidante. Os radicais livres causam danos no DNA, que podem levar a modificações genéticas e progredir para um câncer, por exemplo”, explica. “Os radicais livres também causam danos no LDL-colesterol humano (colesterol ruim), o que desencadeia processos inflamatórios e a formação de placas nas artérias, o que pode prejudicar e até impedir o fluxo sanguíneo até o coração, podendo levar a um infarto”.

Camargo explica que, quando ingerimos alimentos que contém carboidratos e lipídeos, é necessário quebrar as moléculas gerando moléculas menores. “Essa quebra ocorre a partir da ação de enzimas (que podemos comparar a tesourinhas). Os compostos presentes na pele do amendoim se ligam a essas enzimas e é como se impedíssemos completa ou parcialmente essas ‘tesourinhas’ de fechar e ‘cortar ou quebrar’ os açúcares e as gorduras. Nesse caso, a diminuição da absorção de açúcares e gorduras pode ser benéfica para o gerenciamento e prevenção do diabetes e da obesidade, respectivamente”, complementa.

Informativo

Pele de amendoim pode ajudar a prevenir diabetes e obesidade

10/07/2017

Segundo estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia dos Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP), compostos naturais da pele de amendoim podem auxiliar na prevenção do diabetes e da obesidade. O trabalho resulta de uma tese feita pelo cientista de alimentos Adriano Costa de Camargo e demonstrou que subprodutos da indústria processadora de amendoim e uva podem ser ricos em compostos bioativos.

“O que acontece é que esses compostos neutralizam a ação de radicais livres a partir da sua função antioxidante. Os radicais livres causam danos no DNA, que podem levar a modificações genéticas e progredir para um câncer, por exemplo”, explica. “Os radicais livres também causam danos no LDL-colesterol humano (colesterol ruim), o que desencadeia processos inflamatórios e a formação de placas nas artérias, o que pode prejudicar e até impedir o fluxo sanguíneo até o coração, podendo levar a um infarto”.

Camargo explica que, quando ingerimos alimentos que contém carboidratos e lipídeos, é necessário quebrar as moléculas gerando moléculas menores. “Essa quebra ocorre a partir da ação de enzimas (que podemos comparar a tesourinhas). Os compostos presentes na pele do amendoim se ligam a essas enzimas e é como se impedíssemos completa ou parcialmente essas ‘tesourinhas’ de fechar e ‘cortar ou quebrar’ os açúcares e as gorduras. Nesse caso, a diminuição da absorção de açúcares e gorduras pode ser benéfica para o gerenciamento e prevenção do diabetes e da obesidade, respectivamente”, complementa.