Informativo

Um estudo desenvolvido na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, ao testar a ação antioxidante e anti-inflamatória de peptídeos e compostos fenólicos da farinha de linhaça no cólon, mostrou que o alimento pode auxiliar a prevenção e tratamento da Doença de Crohn. A pesquisa foi feita em parceria com o Laboratório de Inflamação e Imunologia Celular do Instituto de Biologia da Unicamp e com o Instituto de Ciências da Alimentação em Madri, Espanha.

Fernanda Drummond, nutricionista e autora do trabalho, explica que o tratamento convencional para doenças inflamatórias intestinais não é tão eficiente e apresenta diversos efeitos colaterais. “Além disso, o estudo é pioneiro em mostrar, in vivo, que os peptídeos derivados da linhaça podem atuar também como anti-inflamatórios no organismo.”