Informativo

Vitamina D

20/06/2017

A vitamina D apresenta-se de duas formas principais: D2 (ergocalciferol) e D3 (colecalciferol); a última é a forma natural e aquela utilizada para a suplementação de dose baixa. A vitamina D3 é sintetizada na pele pela exposição à luz solar (radiação ultravioleta) e obtida na dieta principalmente em óleos de fígado de peixe e peixes de água salgada. Em alguns países desenvolvidos, o leite e outros alimentos são fortificados com vitamina D. O leite humano é pobre em vitamina D, contendo em média apenas 10% da quantidade do leite de vaca fortificado. As necessidades de vitamina D aumentam com a idade, uma vez que a síntese na pele diminui. O uso de protetor solar e a pigmentação escura da pele também reduzem a síntese de vitamina D.

A vitamina D é um pró-hormônio com vários metabólitos ativos que atuam como hormônios. A vitamina é metabolizada pelo fígado em 25(OH)D, o que é então convertido pelos rins em 1,25(OH)2D (1,25-di-hidroxicolecalciferol, calcitriol ou hormônio ativo de vitamina D). A principal forma circulante, 25(OH)D, apresenta atividade metabólica, mas 1,25 (OH) <26912D é mais metabolicamente ativa. A conversão em 1,25(OH) <26922D é regulada pela sua própria concentração e pelas concentrações de paratormônio (PTH) e de cálcio e fosfato séricos.

A vitamina D afeta vários órgãos e sistemas (ver Table # Atividades da vitamina D e seus metabólitos), mas principalmente aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino e promove formação óssea e mineralização normais. A vitamina D e seus análogos relacionados podem ser utilizados para tratar psoríase, hipoparatireoidismo, osteodistrofia renal e, possivelmente, leucemia, câncer de mama, de próstata ou de cólon; também podem ser empregados para imunossupressão.