Informativo

Níveis baixos de testosterona estão associados a um risco aumentado de manifestações ateroscleróticas em homens [1,2], e estudos mostraram que uma relação desequilibrada de testosterona / estradiol (T / E2) pode contribuir para a progressão de DCV em homens [3,4]. No entanto, esses achados foram obtidos em pequenos estudos ou modelos animais e continuam a ser estabelecidos em estudos de coorte maiores, com foco no efeito desses hormônios sexuais nas DCV em pacientes.

Esta sub-análise do Athero-Express Biobank Study investigou o efeito dos hormônios sexuais testosterona e estradiol em placas ateroscleróticas e eventos cardiovasculares (CV) em 611 homens com endarterectomia carotídea (CEA), calculando as relações T / E2 ao redor do tempo da cirurgia e analisando as características da placa histológica (n = 500) e biomarcadores inflamatórios no sangue (n = 611) durante um acompanhamento de três anos.

O T / E2 foi calculado pela fórmula: testosterona / (10 * estradiol) e os pacientes foram classificados com base em razões baixas e altas. Amostras de placa aterosclerótica (n = 500) e características do paciente (UTIDT) foram coletadas entre 2002 e 2016. Os eventos CV e / ou hospitalização foram abordados por questionários e validados por meio de sistemas de dados hospitalares. O evento cardiovascular adverso maior (MACE) foi definido como infarto do miocárdio (IM), derrame ou morte CV (infarto do miocárdio fatal, acidente vascular cerebral fatal, aneurisma abdominal roto fatal, insuficiência cardíaca fata ou morte súbita).