Informativo

RCP feita por leigos aumenta a sobrevida tardia e a função cerebral na parada cardíaca

06/06/2017

AALBORG, DINAMARCA – Entre os adultos que sobreviveram por pelo menos 30 dias a uma parada cardíaca fora do hospital, os que receberam reanimação cardiopulmonar (RCP) feita por um leigo mostraram chances significativamente menores de morte por qualquer causa em um ano, quando comparados àqueles que não receberam a RCP, especialmente se a intervenção incluía desfibrilação, concluiu um estudo baseado em números do Danish Cardiac Arrest Registry [1].

A intervenção também foi associada a um risco significativamente menor de internação em instituições de longa permanência ou de lesão cerebral por anóxia para os 2.855 pacientes que sobreviveram por pelo menos 30 dias após uma parada cardiorrespiratória (PCR), uma fração dos mais de 40.000 casos registrados de PCRs que aconteceram fora do hospital entre 2001 e 2012, na análise publicada na edição de 4 de maio de 2017 do New England Journal of Medicine.

Quando houve RCP feita por um leito, os riscos ajustados diminuíram significativos 38% (P<0,001) para danos cerebrais ou internação em instituições de longa permanência, 30% (P=0,04) para morte por qualquer causa, e 33% (P<0,001) para a combinação de lesão cerebral, internação em instituições de longa permanência ou morte.