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Psoríase interfere negativamente nas atividades profissionais de 58% dos brasileiros que c

24/07/2018

Uma pesquisa internacional sobre a psoríase revelou que a doença provoca grande impacto negativo na qualidade de vida de 71% dos pacientes brasileiros. O estudo foi realizado com homens e mulheres de 18 a 75 anos em 26 países, somando um total de 2.361 pessoas. Sobre os resultados do tratamento, a remissão completa das lesões de pele é a principal expectativa para 73% dos pacientes. Mais da metade (58%) dos brasileiros afirmaram que a doença interfere negativamente em suas atividades profissionais.

Os primeiros colocados no ranking das nações cujos pacientes relatam maior impacto da doença são a Arábia Saudita e o Brasil, ocupando o primeiro e o segundo lugar, respectivamente. De acordo com a pesquisa, 72% dos pacientes brasileiros disseram que sua expectativa em relação ao tratamento foi atingida apenas parcialmente; 62% relataram alto impacto da doença na vida social; e 67% desejavam voltar a ter uma vida normal.

Ricardo Romiti, coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-USP), reforça que apesar de a psoríase não ser contagiosa, existe um outro lado da doença, que é aparente e estigmatizante. “Não tem como escondê-la, e isso repercute na qualidade de vida dos pacientes, porque gera vergonha da aparência e faz com que o portador evite o convívio social”, define. Romiti acrescenta que a situação pode levar a um quadro de depressão ou a alterações psicológicas sérias, não apenas no ambiente familiar e social, mas também de trabalho, afetando toda a vida do indivíduo.