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De acordo com uma pesquisa realizada pela Fiocruz e outros cinco centros de pesquisa brasileiros, indivíduos que moram em vizinhanças mais segregadas economicamente (locais com maior concentração de responsáveis pelo domicílio com renda menor que três salários mínimos) têm 26% mais chance de apresentarem hipertensão e 50% mais de desenvolverem diabetes, comparados a pessoas que habitam em áreas menos segregadas. O estudo foi publicado na revista Social Science & Medicine.

Os 10.617 indivíduos analisados são participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (Elsa-Brasil), investigação longitudinal constituída por funcionários de seis instituições públicas – entre elas a Fiocruz – que avalia a incidência e os fatores de risco para doenças cardiovasculares e o diabetes tipo 2, incluindo determinantes sociais, ambientais, ocupacionais e biológicos.