Informativo

Obesidade em adolescentes está associada à perda óssea permanente

25/11/2016

A obesidade na adolescência está associada a diversos riscos à saúde, incluindo doença cardiovascular e diabetes. Agora, cientistas dizem que a obesidade também pode ter um efeito negativo na estrutura óssea.

Achados de um novo estudo, a ser apresentado na reunião anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte(Radiological Society of North America, RSNA) na próxima semana, sugerem que uma grande quantidade de gordura visceral acoplada a uma pequena quantidade de massa muscular coloca adolescentes em risco de desenvolver uma estrutura óssea enfraquecida.

Como parte do estudo, uma equipe de pesquisadores recrutou 23 adolescentes obesos na faixa etária média de 17 anos e um IMC médio de 44 kg/m2. Os participantes foram submetidos a uma avaliação por HR-pQCT em 3D e uma absortometria radiológica de dupla energia (DEXA). 

Os resultados do estudo mostraram que o IMC apresentava correlação positiva com a área e espessura cortical. Massa magra apresentou uma associação positiva com a densidade, volume e integridade trabecular. 
“A adolescência é o período em que adquirimos o pico da nossa massa óssea; portanto, perda óssea durante este período é um problema sério”, afirmou a autora principal, Miriam A. Bredella. De acordo com ela, sabendo que o risco aumentado de fraturas na adolescência pode persistir na idade adulta, é importante lidar com este problema o quanto antes.

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Obesidade em adolescentes está associada à perda óssea permanente

12/12/2016

A obesidade na adolescência está associada a diversos riscos à saúde, incluindo doença cardiovascular e diabetes. Agora, cientistas dizem que a obesidade também pode ter um efeito negativo na estrutura óssea.

Achados de um novo estudo, a ser apresentado na reunião anual da Sociedade de Radiologia da América do Norte(Radiological Society of North America, RSNA) na próxima semana, sugerem que uma grande quantidade de gordura visceral acoplada a uma pequena quantidade de massa muscular coloca adolescentes em risco de desenvolver uma estrutura óssea enfraquecida.

Como parte do estudo, uma equipe de pesquisadores recrutou 23 adolescentes obesos na faixa etária média de 17 anos e um IMC médio de 44 kg/m2. Os participantes foram submetidos a uma avaliação por HR-pQCT em 3D e uma absortometria radiológica de dupla energia (DEXA). 

Os resultados do estudo mostraram que o IMC apresentava correlação positiva com a área e espessura cortical. Massa magra apresentou uma associação positiva com a densidade, volume e integridade trabecular. 
“A adolescência é o período em que adquirimos o pico da nossa massa óssea; portanto, perda óssea durante este período é um problema sério”, afirmou a autora principal, Miriam A. Bredella. De acordo com ela, sabendo que o risco aumentado de fraturas na adolescência pode persistir na idade adulta, é importante lidar com este problema o quanto antes.