Informativo

Mutações podem gerar resistência ao oseltamivir

06/01/2017

Tese sobre a dinâmica molecular dos vírus influenza no Brasil verificou mutações que podem impactar na eficácia da única vacina disponível no país

Com foco no vírus influenza A (H1N1) pandêmico, causador da pandemia de gripe de 2009, a tese da bióloga Paola Cristina Resende abordou a análise evolutiva dos vírus H1N1 desde sua introdução no país em 2009 até 2014, comparando as variações genéticas encontradas com a cepa vacinal, além de verificar mutações associadas à virulência e à resistência ao antiviral oseltamivir. A investigação mapeou as transformações no genoma do H1N1 durante os cinco primeiros anos de circulação no Brasil.

A análise filogenética identificou nove grupos virais, com substituições ao longo do tempo e ocorrências ocasionais de estratificações geográficas. E, também, evidenciou acúmulo de mutações que poderiam impactar na eficácia do oseltamivir para a gripe.