Informativo

Menos placas ateroscleróticas com adesão à dieta mediterrânea na vida real

15/05/2017

PRAGA, REPÚBLICA TCHECA — A aderência a uma dieta estilo mediterrâneo mostrou, em um novo estudo, uma associação protetora dose dependente com presença, número e espessura das placas ateroscleróticas, independentemente de outros fatores de risco[1].

A associação foi mais forte para as artérias femorais e entre os tabagistas, sugerindo que o padrão dietético pode proteger da doença cardiovascular ao prevenir a oxidação de lipoproteínas aterogênicas, disse o autor principal, a Dra. Rocio Mateo-Gallego (Hospital Universitário Miguel Servet, Zaragoza (Espanha) no Congresso Anual de 2017 da European Atherosclerosis Society .

Ela observou que a presença de placas foi estudada principalmente nas artérias carótidas usando ultrassonografia, embora recentemente tenha sido demonstrado que placas iliofemorais identificadas por ultrassonografia são mais frequentes, se correlacionam melhor com o risco de doença cardiovascular (DCV) e estão altamente associadas com cálcio nas artérias coronárias.

O que não havia sido estudado antes é a associação de placas iliofemorais e a adesão à dieta mediterrânea no mundo real, observam os pesquisadores. Elas não foram bem estudadas no PREDIMED, um raro estudo randomizado, controlado de um tipo de dieta mediterrânea que mostrou regressão de placas carotídeas ao longo de vários anos, entre outros achados.