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O consumo moderado de sal iodado traz vários benefícios, entre eles o funcionamento normal dos hormônios da tireoide e o desenvolvimento dos bebês durante a gestação. O sal branco foi definido pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) do Ministério da Saúde para aumentar a oferta de iodo à população brasileira. Para que não haja excesso ou deficiência de iodo ao consumidor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), junto ao Ministério da Saúde, realiza um monitoramento.

É importante que mulheres grávidas façam o pré-natal e sejam orientadas por um profissional de saúde. “O sal branco é importante na dieta, mas é relevante lembrar que ele deve ser consumido dentro da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para que a pessoa não desenvolva doenças crônicas”, explica o coordenador-adjunto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Eduardo Nilson. A OMS recomenda o consumo de até cinco gramas de sal, por dia.

A deficiência de iodo pode causar em crianças retardo mental grave e irreversível, surdo-mudez, anomalias congênitas e a hipertrofia da glândula tireoide, conhecida como bócio. “Usar sal sem ser iodado pode ocasionar distúrbios por deficiência de iodo”, explica o coordenador. Além disso, a má nutrição de iodo está relacionada com altas taxas de natimortos e nascimento de crianças abaixo do peso ideal, problemas no período gestacional, aumento do risco de abortos e mortalidade materna