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Cientistas descobrem molécula que provoca o Parkinson

10/10/2016

O Parkinson, doença degenerativa que causa instabilidade corporal, tremores e diminuição dos movimentos voluntários, está ligado a produção de dopamina. No entanto, entender como esse processo acontece no cérebro ainda intriga cientistas. Um grupo dos Estados Unidos, em parceria com uma pesquisadora brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parece ter avançado nesse aspecto. Eles identificaram uma proteína, a alfa-sinucleína, que interrompe a produção de dopamina se encontrada em excesso no cérebro, e o que está por trás desse acúmulo.

Nesta semana foram divulgados detalhes da pesquisa na revista Science. Espera-se que eles auxiliem na criação de tratamentos mais eficientes para a doença, que atinge de 1% a 2% da população com mais de 65 ao redor do mundo. Os pesquisadores utilizaram trabalhos anteriores como base, onde encontraram grandes quantidades de alfa-sinucleína em cérebros autopsiados de pessoas que tiveram Parkinson.

Entre os estudos escolhidos como referência, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Goethe, na Alemanha, revelou que a doença avança por meio de agregados dessa proteína, que acabam afetando estruturas cerebrais responsáveis pelo movimento e por funções básicas, como o raciocínio e a memória. “Houve muito ceticismo no começo, mas, em seguida, outros laboratórios mostraram que a alfa-sinucleína pode se espalhar de célula a célula”, apontou Ted Dawson, principal autor do estudo e diretor do Instituto de Engenharia Celular da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.

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Cientistas descobrem molécula que provoca o Parkinson

29/11/2016

Dados da pesquisa poderão ajudar na criação de novas frentes de tratamento

O Parkinson, doença degenerativa que causa instabilidade corporal, tremores e diminuição dos movimentos voluntários, está ligado a produção de dopamina. No entanto, entender como esse processo acontece no cérebro ainda intriga cientistas. Um grupo dos Estados Unidos, em parceria com uma pesquisadora brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parece ter avançado nesse aspecto. Eles identificaram uma proteína, a alfa-sinucleína, que interrompe a produção de dopamina se encontrada em excesso no cérebro, e o que está por trás desse acúmulo.

Nesta semana foram divulgados detalhes da pesquisa na revista Science. Espera-se que eles auxiliem na criação de tratamentos mais eficientes para a doença, que atinge de 1% a 2% da população com mais de 65 ao redor do mundo. Os pesquisadores utilizaram trabalhos anteriores como base, onde encontraram grandes quantidades de alfa-sinucleína em cérebros autopsiados de pessoas que tiveram Parkinson.

Entre os estudos escolhidos como referência, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Goethe, na Alemanha, revelou que a doença avança por meio de agregados dessa proteína, que acabam afetando estruturas cerebrais responsáveis pelo movimento e por funções básicas, como o raciocínio e a memória. “Houve muito ceticismo no começo, mas, em seguida, outros laboratórios mostraram que a alfa-sinucleína pode se espalhar de célula a célula”, apontou Ted Dawson, principal autor do estudo e diretor do Instituto de Engenharia Celular da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.