Informativo

Brasil detecta 13 mil novos casos de câncer infanto-juvenil todos os anos

02/12/2016

Para presidente de Coniacc, serviço de diagnóstico deve ser padronizado no país, para que não haja favorecimento de regiões

Existem, no Brasil, em torno de 13 mil novos casos de câncer infanto-juvenil por ano, com o problema adicional do diagnóstico tardio, que dificulta a cura. Mas, segundo o presidente da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc), Rilder Campos, é necessário mudar essa realidade. “Com o diagnóstico tardio, a gente dificulta muito o índice de cura. O Brasil tem hoje índice de país de terceiro mundo, de país subdesenvolvido na cura do câncer infanto-juvenil, em torno de 48% é o percentual”, disse o médico. Para ele, é necessário possibilitar a essas crianças o acesso ao tratamento, porque o câncer infanto-juvenil tem altos índices de cura.

Segundo ele, ainda, há necessidade de desenvolver uma cultura na sociedade, para que os pais, professores e a sociedade como um todo, por meio da informação, proporcionem o acesso dessas crianças ao tratamento, em tempo hábil. Rilder também destaca a falta de assistência à população, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. “Faltam instituições na área, que não privilegiem um estado ou outro, mas abranjam realmente quem necessita do tratamento”, destacou. “Ter no Brasil uma situação que não tenha privilégios e que, assim, nutra para que todo tratamento aconteça de uma forma única no país inteiro”.