Informativo

Betabloqueadores são desnecessários após infarto do miocárdio

22/09/2017

Achados de um novo estudo sugerem que betabloqueadores não são necessários após um infarto do miocárdio (IM) se os sobreviventes estiverem tomando inibidores da ECA e estatinas. 

O estudo examinou dados de mais de 90.000 pacientes a partir de 65 anos de idade que haviam apresentado um IM e recebido a prescrição de um betabloqueador, inibidor da ECA ou bloqueador do receptor de angiotensina II (BRA) e estatina como terapias preventivas depois de terem recebido alta hospitalar. 
Os pesquisadores observaram que apenas 49% dos pacientes aderiram a todas as três terapias. Os pacientes que aderiram ao tratamento com inibidores da ECA/BRAs e estatinas apresentaram taxas de mortalidade semelhantes àqueles que aderiram às três terapias, sugerindo um benefício adicional limitado para betabloqueadores em pacientes que aderiram a estatinas e inibidores da ECA/BRAs. Os autores também observaram que a não aderência a inibidores da ECA/BRAs e/ou estatinas estava associada a uma mortalidade aumentada.

“Não estamos dizendo que betabloqueadores não têm valor. Apenas que seus benefícios parecem pequenos perto daqueles apresentados pelas duplas de inibidores da ECA e estatinas, que são medicamentos relativamente mais novos”, disse o autor sênior, Gang Fang.

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Betabloqueadores são desnecessários após infarto do miocárdio

02/10/2017

Achados de um novo estudo sugerem que betabloqueadores não são necessários após um infarto do miocárdio (IM) se os sobreviventes estiverem tomando inibidores da ECA e estatinas. 

O estudo examinou dados de mais de 90.000 pacientes a partir de 65 anos de idade que haviam apresentado um IM e recebido a prescrição de um betabloqueador, inibidor da ECA ou bloqueador do receptor de angiotensina II (BRA) e estatina como terapias preventivas depois de terem recebido alta hospitalar. 
Os pesquisadores observaram que apenas 49% dos pacientes aderiram a todas as três terapias. Os pacientes que aderiram ao tratamento com inibidores da ECA/BRAs e estatinas apresentaram taxas de mortalidade semelhantes àqueles que aderiram às três terapias, sugerindo um benefício adicional limitado para betabloqueadores em pacientes que aderiram a estatinas e inibidores da ECA/BRAs. Os autores também observaram que a não aderência a inibidores da ECA/BRAs e/ou estatinas estava associada a uma mortalidade aumentada.

“Não estamos dizendo que betabloqueadores não têm valor. Apenas que seus benefícios parecem pequenos perto daqueles apresentados pelas duplas de inibidores da ECA e estatinas, que são medicamentos relativamente mais novos”, disse o autor sênior, Gang Fang.

Os achados foram publicados no periódico Journal of the American College of Cardiology .