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A conjuntiva é uma membrana fina que cobre o lado interno das pálpebras e a parte branca d

26/09/2016

Resultados mostraram que as paredes cardíacas dos fumantes são mais espessas e apresentam pior função cardíaca

Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e da Faculdade de Medicina de Harvard constataram, por meio de um estudo, que fumantes têm o risco de insuficiência cardíaca elevado em razão do espessamento das paredes cardíacas e da redução da capacidade de bombeamento de sangue pelo coração. O trabalho mostrou ainda que quanto maior a exposição cumulativa ao cigarro, maior o dano cardíaco. O estudo, publicado recentemente na revista Circulation Cardiovascular Imaging, alerta que mesmo os fumantes que não tiveram infarto do miocárdio estão suscetíveis a desenvolver insuficiência cardíaca em razão do tabagismo.

Dados de 4.580 pessoas de quatro comunidades americanas, com idade média de 75,7 anos e sem nenhum sinal de doença cardíaca, foram avaliados. Os participantes foram submetidos a um ecocardiograma a fim de avaliar a estrutura do coração e sua função. Após a realização do exame, eles foram divididos em três grupos: fumantes ativos, ex-fumantes e não-fumantes.

Os resultados da pesquisa mostraram que os fumantes ativos apresentaram paredes cardíacas mais espessas e tiveram a pior função cardíaca quando comparados aos demais indivíduos. “Um dado interessante foi o de que os ex-fumantes apresentaram estrutura e função cardíacas similares às dos não-fumantes. Isso sugere que os efeitos potenciais do tabaco podem ser revertidos após a cessação do tabagismo. Além disso, quanto mais as pessoas fumaram, maior foi o dano ao coração, o que reforça as recomendações de que o tabagismo faz mal à saúde e deve ser evitado”, afirmou Wilson Nadruz, um dos autores do artigo.